sábado, 21 de agosto de 2010

Ontem sonhei contigo.
A claridade do dia me assaltou os olhos
a pobre mente sangrou
tudo me dizia que não estas:

O Louva-a-Deus no canto da parede
relembrava tua alegria corriqueira
que voltava quando tua música
na minha vitrola tocava.

A casa bem posta para mim
vivia assim, cheia de flores.
Cantavam os passarinhos
outros mais pequeninos dentro do ninho.

Nossa mesa farta, nosso terreiro,
nossa varanda, nosso alpendre
de nossos amigos cheio.

O tempo passou, essa casa é velha.
No murinho entrelaçam galhos secos
e outras plantas que de
nosso tempo não eram...