sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Da janela

Há anos que eu reparo nesta moça
que passa, com tristonho
o seu andar.

Menino pequenino
te acompanha.
Seu companheiro, não sei onde está...

Febril fiquei ao te ver passar
chorei sem aos seus pés
poder chegar.

Toco sua valsa, no entanto
nem sabe o pranto deste meu calar.